quarta-feira, 5 de setembro de 2012


"Algumas coisas não servem mais. Você sabe! Chega. Porque guardar roupa velha dentro da gaveta é como ocupar o coração com alguém que não lhe serve. Perda de espaço, tempo, paciência e sentimento. Tem tanta gente interessante por aí querendo entrar. Deixa. Deixa entrar: na vida, no coração, na cabeça."


“Odeio estar loucamente apaixonado por ela, odeio quando ela dá aquele sorriso maravilhoso e acaba comigo ou quando ela dá aquela jogada de cabelo provocante e me deixa doido. 
Odeio como os joelhos dela são perfeitos, odeio como ela lambe os lábios antes de falar, odeio o som da risada dela, odeio a aparência dela enquanto ela dorme e odeio ouvir essa musica, porque toda vez me faz lembrar do pouco tempo que estive ao seu lado. Odeio como ela me faz sentir agora: como se ainda existisse ”nós”, como se meu mundo estivesse preso ao dela e 
de alguma forma qualquer coisa que ela faça não me faz deixar de gostar dela. Odeio quando ela cochicha em meus ouvidos e me faz arrepiar, odeio o jeito dela, odeio quando ela pisca pra mim como se estivesse me 
chamando quando na verdade não está. Odeio sonhar com ela e toda vez que acordar desejar do fundo do coração que ela esteja comigo todos os dias; odeio quando ela me abraça e meu coração começa a bater cada vez mais rápido e mais forte; odeio quando ela me beija e faz meu corpo todo estremecer; odeio a forma que a boca dela fica depois de uma 
risada. Odeio olhar nos olhos dela e não saber o que eles querem me dizer e odeio ver todos os filmes simplesmente por saber que sempre, todo sempre irei lembrar dela. Dizem que para esquecer alguém que você goste muito, você precisa transformá-lo em literatura. Sendo assim, escreverei livros a minha vida toda e mesmo assim não conseguirei 
me livrar de você.”
— 500 days of summer.



"FRÁGIL – você tem tanta vontade de chorar, tanta vontade de ir embora. Para que o protejam, para que sintam falta. Tanta vontade de viajar para bem longe, romper todos os laços, sem deixar endereço. Um dia mandará um cartão-postal de algum lugar improvável. Bali, Madagascar, Sumatra. Escreverá: penso em você. Deve ser bonito, mesmo melancólico, alguém que se foi pensar em você num lugar improvável como esse. Você se comove com o que não acontece, você sente frio e medo. Parado atrás da vidraça, olhando a chuva que, aos poucos começa a passar.”

(Caio Fernando Abreu)

Se a tristeza vier bater na sua porta, deixe-a entrar, sirva café e torradas, lhe conte seus problemas e mande ela embora. Se o peso das suas escolhas vier lhe cobrar resultados, diga a ele que fez tudo o que pode, e lembre-se que você não teve culpa se algo saiu errado. Se o passado lhe condena lhe perguntando, por quê? Seja sincero, diga que o que fez foi pensando no melhor pra você. Se mesmo assim ele quiser trazer de volta as cenas e lembranças vividas, mostre que você as guarda com carinho na gaveta da memória, e que pode criar um futuro melhor. Quando achar que é melhor que alguém, curta o momento, desfrute o prazer, mas lembre-se: Nada é pra sempre.

Vai entender ..



Resolvi acordar cedo,bem cedinho. Andar pelas ruas sem destino, só por andar, só pra esfriar a cabeça, ou sei lá . Fazia frio, e eu nem me agasalhei, quem sabe o frio que eu sentia preencheria minha cabeça e me fazia esquecer-te por instantes.
Ontem eu dormi só, sozinha. O celular na cabeceira, a esperança no coração, quem sabe uma ligação. A insônia era o que menos me incomodava, você não saiu dos meus pensamentos naquela noite. E amanheceu, mesmo assim você ainda faz morada em meus pensamentos. A chuva cai, e cada gotinha dela simboliza a dor que eu sinto, a chuva aumentou, aumentou, e aumentou. Era bem assim que eu estava. Assim como a chuva que começou com pouquinhas gotas, e depois aumentou, e aumentou.A dor do amor é assim, começa pequena , depois só aumenta, e só aumenta. A chuva pode demorar pra passar, mas ela passa.Assim como tudo na vida. É a lei, primeiro vem a chuva , depois o arco-íris. Isso me enche de esperanças, me alegra por segundos.
Mas depois, depois tudo volta como era antes.